Venho ao teu encontro a procurar bondade, um céu de camponeses, altas árvores onde o sol e a chuva adormecem na mesma folha. Não posso amar-te mais, luz madura, espaço aberto. Não posso dar-te mais de que te dou: sangue, insónias, telegramas, dedos. Aqui estou, fronte pura, rodeada de sombras, de soluços, de perguntas. Aceita esta ternura surda, este jasmin aprisionada. Nos meus lábios, melhor: no fogo, talvez no pão, talvez na água, para lá dos suplÃcios e do medo, tu continuas: matinalmente.

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