Esta noite morri muitas vezes, à espera de um sonho que viesse de repente e às escuras dançasse com a minha alma enquanto fosses tu a conduzir. O seu ritmo assombrado nas terras do corpo,toda a espiral das horas que se erguessem no poço dos sentidos. Quem és tu,promessa imaginária que me ensinaa decifrar as intenções do vento a música da chuva nas janelas sob o frio de fevereiro? O amor ofereceu-me o teu rosto absoluto,projectou os teus olhos no meu céu e segreda-me agora uma palavra:o teu nome - essa última fala da última estrela quase a morrer pouco a pouco embebida no meu próprio sangue e o meu sangue à procura do teu coração.Fernando Pinto do Amaral
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