Dizem Dominique Chalvin e Jean-Louis Muller ("L'analyse Transactionnelle") que (vou tentar traduzir) "os toques são uma necessidade vital para a existência e para o desenvolvimento"...
Ora vejamos: durante o processo de crescimento, as pessoas aprendem a aceitar os toques, conforme a frequência que lhes são dados, logo, quanto mais toques recebemos durante a infância, mais abertos estaremos a recebê-los e, com maior facilidade, seremos capazes de os dar (porque nem sempre é fácil, admitam!) - Apelamos, portanto, ao toque positivo (não certamente a "cargas de porrada", pese embora, a relação causal seja a mesma).
Tocar(de forma positiva, relembro) transmite confiança, afecto, ternura, abertura e tranquilidade, o que confere maior auto-estima, auto-confiança e assertividade na idade adulta (Muriel James e Louis Savary, in "Um novo eu").
Um abraço, em vez de um aperto de mão (evidentemente, de acordo com a circunstância) pode fazer a diferença...Experimentem sorrir quando param numa passadeira para deixar passar um peão e vejam a diferença de reacção...(experimentem mesmo!)
Esta é uma das formulações que defende a "Análise Transaccional" - uma das recentes correntes da psicologia e com a qual concordo em absoluto.
Tocar é preciso!Toquem-se mesmo!
Beijos tocantes!
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