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A qualidade não se mede pela quantidade,...

Depois da crítica enfurecida do meu primo Neca à obra de Francisco Salgueiro (e a outras do género), decidi pedir-lhe emprestado o outro livro do autor ("Homens há muitos"). Ainda bem que somos todos diferentes com gostos diferentes, se não, o que seria do amarelo?...
Bem, continuo a deliciar-me com as histórias que conta. Assim sendo, cá vai mais uma citação que considero digna de reflexão:"Um amor não existe para nos fazer sofrer, mas sim para nos dar prazer. E se nos está a dar sofrimento então é altura de nos libertarmos e partirmos para outra. (...) Se um amor nos traz sofrimento, então é porque não é amor, é uma doença." ("Homens há muitos" de Francisco Salgueiro)
Na realidade, parece que, na teoria, toda a gente sabe disto, contudo, quando se vai à prática, as coisas nem sempre funcionam assim. Existem relações que duram imensos anos à custa de conformidades, rotinas, comodidades, e, quando se olha para a qualidade das mesmas, sobram silêncios (que comunicam a falta de cumplicidade), fugas (quantos mais hobbies, melhor) e afins,...Quando as relações chegam a este ponto, as pessoas entram em dilemas que podem corroer até à exautão (quer a própria pessoa, quer a relação, em si mesma). O drama é ainda maior quando se têm que poderar filhos... Não é fácil tomar uma decisão...No entanto, seja ela qual for, a melhor opção é sempre a da tentativa de mudança (ou da própria relação actual, ou "partindo para outra" - que não é necessariamente "outra" relação). O importante é ter a consciência de que, não tomando qualquer tipo de iniciativa, não haverá, por certo, qualquer mudança, o que se tornará nocivo para qualquer dos intervenientes (incluindo filhos).
Pensem nisto!
Beijocas!