sábado, 4 de fevereiro de 2006

Gastronomia

Com ou sem influência da gastronomia de outras regiões, nomeadamente da Beira Alta e do Convento de Arouca, podemos afirmar que Oliveira de Azeméis tem pratos originalmente seus.Ao Pão de Ul, verdadeiro ex-libris oliveirense, junta-se a Vitela Assada em forno de lenha e as Papas de S. Miguel, o Arroz de Ossos de Sua ou o Anho à Moda de Fajões, a Rojoada com Arroz de Feijão e o Nação de Porco, bem como, os doces como os Formigos Cesarenses, os Caladinhos, as Queijadinhas de Cenoura, as Rabanadas, os Zamacóis e os famosos Beijinhos de Azeméis.Sobre a gastronomia oliveirense há também que fazer referência a dois importantes aspectos. O primeiro prende-se com a existência, no ligar de Santo António, de um velho botequim, conhecido por “Botequim da Corcovada”, que existiu no século XIX e que tinha uma gastronomia muito própria. No livro “A Capital”, de Eça de Queirós, o autor refere-se ao típico “Botequim da Corcovada”, levando-nos a crer que ele próprio o conhecia.O segundo aspecto relaciona-se com a Coutada do Covo, onde eram frequentes, já no tempo de D. Manuel I, as caçadas ao javali, ao coelho e à perdiz. No final das caçadas era tradição assar os animais, ou seja, fazer petiscadas no espeto. Por outro lado, a pesca era também uma actividade importante, dando origem a determinados pratos, como por exemplo, peixe assado no espeto, acompanhado com arroz de forno, confeccionado em caçarolas de barro.

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