Acordei tarde e senti que as palavras estavam com sono. Apetecia-me falar mas as palavras não queriam sair. Até que me lembrei de que hoje era dia de reis e como rei, porque todos temos uma parte de rei, vi-me sentado no trono da vida e resolvi sorrir com umas cócegas que trazia no bolso da véspera...foi no Chão D`Ave que a corte reuniu para comer uma vitela arouquesa e matar saudades dos melindres de Arouca.
O Paulo, impagável, o Lito, apaixonado, o Moura, de vinha d´alho, o António inigualável, o Queridinho com o relógio do batatoon, o Peralta ensonado, o Monteiro por barbear, o Charlie escolheu bem o local, o Zéquinha e venham mais cinco e o Tio do Charlie que nao sai ao sobrinho, todos eles mais o Fonseca onde fomos parar depois para degustar o vinho verde Quinta da Companhia ( recomenda-se e aproveitem para pedir nos vossos restaurantes), proporcionaram um dia de reis bem passado.
O dia não terminaria sem que o rei tivesse a sua prenda...a de saber que muitas vezes somos nós que podemos transformar os dias naquilo que mais desejamos.
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