Ninguém, ninguém vai me segurar
Ninguém me há-de fechar
As portas do coração.
Ninguém, ninguém vai me sujeitar
A trancar no peito a minha paixão
Eu não, eu não vou desesperar
Eu não vou renunciar, fugir.
Ninguém, ninguém vai-me acorrentar
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir.
Chico Buarque da Holanda
Nos gritos surdos á almas que desmaiam, mas em cada desmaio há um grito.
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