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Álvaro de Campos II


Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,

Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,

Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,

E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

(...)