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A nossa vida é feita de dias

Há dias bons, menos bons, quentes, frios, mesmo mornos. Que nos sorriem ou nos podem fazer chorar. Dias cinzentos, dourados, de todas as cores e até incolores. Dias que parecem anos e dias que até passam sem darmos por eles. Há os que têm cheiros doces, atraentes, frescos. Há os que sabem bem e nos abrem o apetite. Para tudo ou para nada. Há os que prometem e os que nos fazem prometer. Há dias que não nascem, Há outros que se sonham. Há aqueles que também só o são, dias. Há dias fantasma, serão dias? Dias há que parecem noite. Há dias frágeis. Há os silenciosos, que acalmam. Os musicais, que embalam. Os que surpreendem e os que são surpreendidos. Há dias que se querem repetidos. Há dias perfeitos, que até se invejam. Há dias preenchidos, que transbordam, e vazios, à espera. Uns são simples, modestos, até humildes. Há dias grandiosos, DIAS! Há dias do outro mundo. Dias que nos fazem girar, correr. Outros que nos iluminam, nos guiam. Dias calorosos, dias que nos fazem corar! Dias egoístas, individualistas. Dias confortáveis. Outros que magoam. Há dias puros, inocentes, verdadeiras pérolas. Há dias que nos marcam... Há dias que são vidas, vidas que são dias. Há dias que não são dias. Dias obrigados e que obrigam. Dias que nos cansam. Mas também dias de férias, dias de ócio, dias de festa! Dias há cheios de fantasia, mágicos. Dias direitos, de pernas para o ar, dias sem pés nem cabeça. Dias amigos e amantes, ambos aconchegantes. Há dias de eleição. Dias há que se esquecem, outros que se gostava de esquecer. Dias que nos testam ou que avaliamos. Dias banais. Há aqueles que se encontram. Há dias de fúria, de revolta. Dias que não têm volta. Há dias que existem, há dias que precisam de existências. Dias há que se roubam, dias outros oferecidos. Ou dias que se acham sem terem sido perdidos. Há dias dorminhocos, dias agitados. Dias que apetecem. Todos os dias têm 24h, de hipóteses. Unicamente. Únicos, sempre