Escreves-me cartas. Sou o destinatário da tua solidão. Sempre compreendo tudo, mesmo o que não dizes, o que dizes nas entrelinhas de um branco desespero de mão agarradas á cabeça.Trataste mal de um jardim que não chegou a vingar. Se nos cruzássemos nas ruas da vida entre desconhecidos de toda a sorte, talvez nos sentássemos a falar da nossa vida, isto é,de como vamos ficando cada vez mais orfãos de nós próprios. Ou, pensando bem, talvez não, porque hoje vi como ficas bem de madeixas que fizeste tambem e não só para mim.
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