Qual psicologia...

Tenho andado a ajudar a minha mãe na sua mais recente função de catequista de crianças do 1ºano. Na semana que passou deixaram-me a ferver: varreu-se-me a psicologia e actuei quase impulsivamente. Na verdade, estas criancinhas, melhor dizendo, PESTINHAS, parecem bonequinhos com pilhas duracel que não escutam nem param quietas um segundo. Provocam-se constantemente, gritam, correm pela sala e já não há castigos pedagógicos que as sosseguem. Um dos miudos bateu-me no rabo. Saltou-me a tampa: dei-lhe duas sapatadas no respectivo e perguntei-lhe se achava que eu tinha andado na escola com ele. Ficou sentido, mas não me redimi. A um outro, que não parava de puxar os cabelos aos colegas e a encostá-los à parede, ameaçando-os, apertei-lhe o braço com muita força (temo até que tenha ficado pisado) e avisei-o que, da próxima vez que o apanhasse a fazer tal coisa, apertaria ainda com mais força. No final da catequese falei com o pai que me disse: "Pois é, ele porta-se muito mal", e mais nada...nem uma repreensão!
Tenho a certeza que estes comportamentos são culpa dos pais. No meu tempo, imperava o respeito pelos mais velhos e nunca seria tolerado qualquer falta de obediência. Começo a ter noção que esta geração não vai lá com psicologia...
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Bjocas!