A maior parte do bacalhau consumido em Portugal vem do Mar de Barents, a norte da Noruega, que faz fronteira com o Oceano Árctico. Apesar do stock de bacalhau do Mar de Barents estar em bom estado, sofre dos efeitos destrutivos da pesca de arrasto de fundo, que representa cerca de 40% da pesca na região. Neste momento, nada impede a frota portuguesa de seguir o exemplo dos arrastões noruegueses e russos e começar a pescar mais a norte.
Adicionalmente, suspeita-se que o bacalhau do Mar de Barents passe uma parte da sua vida no Oceano Árctico. Com os grandes arrastões a seguirem-lhe os passos, estes stocks enfrentam novos problemas: um risco de sobrepesca acrescido, o aumento de capturas acidentais de espécies não alvo, como o bacalhau polar, e a destruição inevitável dos habitats vulneráveis que albergam estas espécies.
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