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Uma história...

Por falar em festa, tem uma história que é a minha preferida. Um casal aceitou o convite para um jantar chique. Não eram ricos nem famosos como os anfitriões, mas foram. Não sem antes embrulhar cuidadosamente o presente comprado, digamos com uma certa dificuldade, pela esposa. Era uma caixa lindíssima, cheia de velas de todas as cores, que ela mesma gostaria de ter. Foi o que disse ao seu marido: “Eu só ofereço o que amo e desejaria possuir. Penso que é isso que dá valor a um presente. Quem não tiver a mesma sensibilidade ou o mesmo gosto que eu, que se dane. Quando dou o que aprecio, mesmo que não seja bem recebido, fico em paz com a minha consciência”.
A anfitriã os acolheu à porta do apartamento luxuoso e como devia estar habituada aos presentes recebeu o pacote com total indiferença. Colocou-o, sem abrir, sobre o consola da entrada e o esqueceu. Os aperitivos e o jantar transcorreram normalmente, mas o casal entreolhava-se de tempos em tempos perguntando-se se ela resolveria desembrulhar a lembrança.
A anfitriã saia da sala, voltava, saia e... nada. Ao ir ao toilete, a esposa notou que o pacote ainda estava lá, junto com alguns outros, sobre a consola da entrada.O jantar terminou. O casal dirigiu-se ao automóvel, ela cabisbaixa, pensando em como as pessoas podem ser tão mal educadas.
O marido lhe abriu a porta do carro, deu a volta e tirou o casaco para entrar. Quando sentou ao volante, estendeu o lindo embrulho à mulher. “O que é isso ? Você roubou o ‘nosso’ presente da consola da entrada e escondeu-o debaixo do casaco?” “Não roubei, disse ele. E ninguém percebeu. Como você sempre dá o que gostaria de ter e como o que gostaria de ter não foi recebido, apenas o estou devolvendo para você!”