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Benfica: Viagem ao mundo da máfia

Já o Benfica, este ano relegado para a Taça UEFA, defronta na quinta-feira o Nápoles no San Paolo, um estádio que consagrou o astro argentino Diego Armando Maradona como um dos jogadores mais proeminentes da história do futebol. Esta cidade é diferente. Os turistas, seduzidos pela elegância do resto da Europa, vêm a Nápoles e consideram esse contraste entre o belo e o grotesco algo de “diferente”, algo que até pode chocar as pessoas mais sensíveis. Por que é que Nápoles é assim? Pode ser o efeito de estar aos pés do Monte Vesúvio, o maior vulcão activo da Europa. Pode ser a mistura entre gregos, romanos, normandos, sarracenos, angevinos, franceses napoleônicos, espanhóis de Bourbon, que fez da cidade o que ela é hoje - definitivamente singular. O lixo nas ruas é um dos senãos desta cidade da região de Campânia, no sul de Itália. Nápoles é também conhecida pelo único fenómeno mafioso proveniente de um meio urbano. A “Camorra” controla de perto o território e é muito integrada ao tecido social, sobretudo junto às camadas mais pobres. Imagina-se que conte actualmente com cerca de 110 famílias operacionais e cerca de 7000 filiados. As actividades da Camorra são incontáveis, da agiotagem à extorsão, do contrabando de cigarros ao tráfico de drogas, da importação irregular de carne à fraude à União Europeia. Sem esquecer os dois sectores "tradicionais" de monopólio: o jogo clandestino e a produção de cimento na região da Campânia. Depois dêem novidades!