Tenho tido uma semana de cão (cadela), cujo lema é "horas extraordinárias", e, como tal, quando chego a casa, não quero senão dormir, dormir e dormir...Por este motivo, peço desculpa pelo facto de andar sem pedalada para coiçar...De qualquer maneira, cá estou, para mais uma publicação cuja fonte de inspiração decorre de uma situação cujo espaço de acção é, inevitavelmente, aquele onde tenho precisamente feito "horas extraordinárias"...
Sentindo-se "mal tratado", via telefone, por um superior hierárquico, um colega dirigiu-se ao "agressor", fisicamente presente, e, de forma assertiva, refere qualquer coisa semelhante ao que vou citar: "Foi a última vez que falaste assim comigo; nunca te faltei ao respeito e, por isso, não admito que o voltes a fazer!" A situação está, para vocês, descontextualizada, mas o que conta agora, é a ATITUDE!
Na realidade, muitas vezes, sentimos que somos desrespeitados pelos outros, mas devemos reflectir, até que ponto, não teremos alguma culpa quando tal acontece. Com frequência, não somos respeitados porque não sabemos fazer-nos respeitar; vamos permitindo e tolerando um certo tipo de invasão do nosso espaço (físico e psicológico) e, quando damos conta, sentimos uma falta de respeito, quando nos dizem ou fazem determinadas judiarias. Há que por um travão, ainda que seja "tarde"; é como uma "palmada" certa, na hora certa, no rabiote do fedelho! Ninguém é mais do que ninguém e, como tal, não podemos permitir que abusem de nós (assim como não devemos abusar de ninguém).
Permitir o desrespeito é o mesmo que não se respeitar a si próprio,...quer seja no trabalho, com familiares, na vida social ou em cada uma das nossas atitudes para connosco próprio.
E, como dei conta, que comecei este post dando um exemplo do que não é respeitar-me, hoje não vão existir "horas extraordinárias"!
Façam-se respeitar!
Beijocas!
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