Ía rumo ao trabalho a ouvir rádio, quando o locutor diz qualquer coisa como :"Esta geração é a do descartável..."Comecei a viajar sobre o assunto e apercebi-me que não são só os lenços de mão, as fraldas ou as lentes de contacto, mas também a forma como algumas pessoas vivem nesta época.
Actualmente, há indivíduos que vivem relações pautadas por características que têm que ver com a descartabilidade, quero eu dizer, com facilidade em pôr e dispôr do outro. É evidente que uma relação é a dois (ou mais) e que isto só acontece quando a permissibilidade tem a concordância de ambos, no entanto, não parece ser verdade que o prazer do imediato garanta o preenchimento afectivo e, logo depois do êxtase, fica o inócuo.
As relações "one night stand" são um exemplo flagrante do que acabo de referir. Há pessoas que as têm de forma repetida, que assumem algum orgulho nisso e, até acredito, que muitas se sintam satisfeitas com este tipo de ligações. Duvido que, depois não fique uma inevitável sensação de vazio e solidão.
De qualquer forma, todo o ser humano tem necessidade de perpectuar qualquer coisa na vida, que deixe memória daquilo que foi, caso contrário, não teria filhos, escreveria livros ou plantaria árvores...
A reflectir...
Beijocas
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