O Orlando partiu. Fez-se ao caminho. Era um homem bom. Exemplar como colega, amigo, pai e marido, que o diga a Alice. Muito cioso e zeloso com tudo o que o rodeava. Foi um homem de princípios e de valores. Um homem de carácter. Lutou como poucos com as adversidades que a vida lhe atravessou no caminho. Foi um lutador nato. Lutou sempre agarrando-se à vida com uma força incrível, pela vontade de viver. Viveu e deixa saudade. Talvez porque tenha sido um dos últimos homens bons que conheci, lhe presto aqui esta pequena e singela homenagem, de primo, amigo e afilhado.
Soube pela minha mãe que com onze anos o Orlando foi convidado para ser meu padrinho ao que ele aceitou mas dizendo que queria que eu me chamasse Joaquim Orlando. Os meus pais declinaram o Joaquim. Faço-te hoje e aqui a tua vontade. Se quiseres podes chamar-me Joaquim Orlando, mas só tu, está bem?
“Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”
Até qualquer dia, Orlando.
Soube pela minha mãe que com onze anos o Orlando foi convidado para ser meu padrinho ao que ele aceitou mas dizendo que queria que eu me chamasse Joaquim Orlando. Os meus pais declinaram o Joaquim. Faço-te hoje e aqui a tua vontade. Se quiseres podes chamar-me Joaquim Orlando, mas só tu, está bem?
“Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”
Até qualquer dia, Orlando.
0 koices:
Enviar um comentário