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O suicídio

Muitas vezes nos perguntamos o que se passa na cabeça daquele que decide por termo à vida,...afinal, parecia-nos tão bem,...sabe-se que teve uma depressão, mas já parecia tratado...até podia estar a atravessar uma crise, mas conhecemos sempre quem tenha mais problemas e que não tenha cometido tal loucura...
Pois é,...aqui é que está o problema; partimos sempre do princípio que sabemos o que vai na cabeça dos outros e, na grande maioria das vezes, nem daquilo que vai na nossa, temos consciência! A gravidade com que os problemas são vividos depende da atribuição valorativa que cada um de nós lhe dá, por isto, não podemos julgar ninguém, nem tão pouco os seus comportamentos!
O suicída não tem idade, sexo ou classe social e, muitas vezes, "não procura a morte, mas sim uma saída para um rol de sofrimentos" (in Revista Sábado, nº 114, por Joana Faria). É uma crueldade, referir-se ao suicída como um cobarde dado que, na realidade, se trata de alguém que não conseguiu fazer face aos problemas sentidos; pode não ter tido coragem para ter pedido ajuda, mas também pode não ter tido a ajuda de que precisava.
Aqui vão alguns sinais de aviso que pode dar: irritabilidade e fadiga constante, baixa auto-estima, isolamento social, timidez e dificuldades no estabelecimento de relações.De qualquer forma, não significa que, por manifestar tais sintomas, o indivíduo pretenda suicidar-se, daí que seja difícil diagnosticar com precisão o potencial suicída. No entanto, se se verificar uma verbalização de suicídio, é necessário ter alguma atenção:se há os que não avisam previamente do plano, há os que o fazem!
Beijocas!