Richard Bach ( Não há Longe nem Distância)
O DIA
Richard Bach ( Não há Longe nem Distância)
Azar
Na Alemanha, um adolescente que foi apanhado numa loja a roubar, tentou enganar a polícia ao dar uma morada falsa. O jovem de 18 anos vive em Achim, uma cidade com cerca de 30 mil habitantes do norte da Alemanha, mas quando foi questionado por um agente, ele decidiu dar uma morada de uma casa na qual já tinha vivido e não da actual…
O que este jovem ladrão não sabia, é que quando ele saiu dessa casa, quem passou lá viver foi exactamente o agente que o estava a interrogar. O jovem acabou por admitir que estava a mentir quando o polícia o informou que a morada que ele tinha dado, era na realidade a sua!? Então o miúdo queria dar uma morada falsa e acabou por dar a do polícia! Este jovem é definitivamente um dos ladrões mais azarados do mundo…
Um porta-voz da polícia revelou à imprensa que foi uma coincidência. O jovem desconhecia por completo que era o agente que vivia na sua antiga casa! Este é o tipo de coincidências de que gosto, um ladrão foi apanhado e fica com uma história muito engraçada no currículo. Da próxima vez talvez seja melhor dar mesmo uma morada falsa…
mail do Renato
ACORDO
O Gajo da Informática
AS VELHAS SABEM TUDO
Num tribunal de uma pequena cidade, o advogado de acusação chamou a suaprimeira testemunha, uma avó de idade avançada.
Um dia conto a história desta carta
A minha casa nova
Você aprende
William Shakespeare - Você aprende
É f* de explicar, o sexo
O QUE É SEXO, AFINAL??? Segundo os médicos é uma doença, porque acaba sempre na cama. Para os advogados é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo. Segundo os alentejanos é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado. Segundo os arquitectos é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área de saneamento. Segundo os políticos é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição. Segundo os economistas é um efeito perverso, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe bem o que é activo, passivo, ou se há valor acrescentado. Segundo os contabilistas é um exercício perfeito: entra o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Em alguns casos, pode ainda gerar dividendos. Segundo os matemáticos é uma equação perfeita. A mulher coloca a unidade entre parênteses, eleva o membro à potência máxima e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão. Segundo os psicólogos, é f* de explicar. |
Yes, we can!
Estamos sempre a projectar e na projecção acontecem duas coisas, uma é que nos pomos numa posição de inferioridade psicológica e ansiolítica, a outra, é que sabemos projectar o sonho, mas perdemos o essencial, que é especificá-lo. Gostavas de ser assim como? Com cabelos lisos, aos caracóis, de tez morena, de cabelo louros? Aquela mulher enche-me as medias como? Por ser alta, ter uma voz sexy, usar jeans? Aquela casa é a casa dos meus sonhos! Quantas divisões tem, quantos lugares de garagem, qual a exposição solar, qual o preço?
Experimentem especificar. Este ano vou fazer uma viagem ao Dubai, em Agosto, saio no dia 15 as 8 da manhã e regresso dia 30 às 11 da noite, ou em alternativa dizer:- este ano devo ir ao Dubai. O que lhe soa melhor? Qual a sensação ao dizer uma ou outra frase.
O especificar tem também a vantagem de melhorar a organização de tempos ao nosso redor. No imediato, resulta uma melhoria substantiva da qualidade de vida, no futuro próximo, estar sempre a par dos objectivos definidos, e isso trás também mais realização pessoal.
Sexta feira, dia 23, as 8 da noite vai-me sair o totoloto. Na segunda feira dia 25 as 8h30 da manhã vou ao meu banco negociar uma boa aplicação. Na terça, dia 26 pelas 10 da manhã vou telefonar aos meus amigos a convidá-los, para darem uma volta ao mundo com tudo pago. Tenham os telemóveis ligados e rezem para que na minha agenda os vossos números estejam correctamente especificados.
João Aguardela
Vocalista, líder e fundador dos Sitiados, que fizeram enorme furor nos anos noventa, Aguardela foi também o mentor de projectos como Megafone (quatro discos de um trabalho muito pessoal, que cruza a recolha de música tradicional portuguesa com sonoridades electrónicas), Linha da Frente (formado por vocalistas de várias bandas nacionais interpretando textos de poetas portugueses) e A Naifa, o seu mais recente projecto com Luís Varatojo, com três álbuns editados e dezenas de concertos aclamados pela crítica e pelo público.
Criador com capacidades fora do comum, inovador, Aguardela soube antecipar tendências e lançar projectos esteticamente inéditos, sempre numa abordagem marcada pela defesa da língua e da cultura portuguesas.
Firme nas convicções, determinado nos objectivos, invulgar na forma de ser e estar na vida, desde sempre grangeou respeito e admiração no meio musical, ainda que nunca tivesse procurado o estrelato.
Vítima de cancro, morreu no Hospital da Luz, aos 39 anos. Deixa uma obra invejável e saudade à família e amigos. Como escreveu o João, «os dias sem ti/ são todos iguais/ são dias sem brilho/ são dias a mais».»
A este homem tenho a dizer-lhe: obrigado por esta e por outras músicas, pelos momentos de alegria (e porque não dizê-lo com frontalidade, de alguma embriaguez) que me trouxeram na juventude! RIP João Aguardela.
Tipos de cagalhões
Cagalhão Fantasma
Sentes sair, vês no papel mas não vês na sanita...
Cagalhão 'Clean'
Sentes sair, vês na sanita mas não no papel...
Cagalhão Eterno
Limpas, limpas, limpas... Mas fica sempre algo no papel até que decides subir as calças mas colocar papel nas cuecas para evitar as marcas de pneus.
Cagalhão II, 'o Regresso'
Sobes as calças, mas de repente apercebeste que tens que cagar um pouco mais...
Cagalhão Enfarte
Cagalhão que te faz puxar tanto que até te aparece uma veia na testa...
Cagalhão Superestrutura
Tão grande, tão grande que até tens medo de o partir ao puxar o autoclismo. Sentes-te surpreso mas orgulhoso!!!!
Cagalhão 'Adorava que saísse'
Queres cagar, sentes que está próxima, mas só tens caimbras e peidos...
A ponta do cagalhoto é aquela que dói tanto tanto tanto que até pensas que está a sair de lado!!!
Cagalhão 'Splash'
É o que sai com tanta velocidade que molhas o cu todo!!!
Cagalhão 'Após uma festa'
É um líquido amarelo escuro que suja a sanita toda e que pica o cu.
Cagalhão Rabbit
São pequenas bolinhas. Umas flutuam, outras não...
Cagalhoto 'Surprise'!!!
Pensas que vais dar um peido mas quando dás por ela....já é tarde
Cagalhoto 'Time-out'
Estás a cagar divinamente num WC público, mas tens que parar porque não queres que a pessoa do lado te ouça.
O Barulhento
Tão barulhento que toda gente no WC se parte a rir
A Mexicana
Cheira tão mal que até pica o nariz...
Cagalhoto Elástico
O que se recusa a cair mesmo sabendo que realmente já saiu..
Esperas que abanando o rabo ele cairá...
E não te ponhas com merdas porque todos nós cagamos e já passamos por isto...'
Looooooool
O melro
Andy Warhol
O melro apresentou-se de pele luzidia e bem tratada, nada condizente com os tempos de crise que por aí se propalam. Talvez, se tenha aperaltado para à tomada de posse do Obama, mesmo sem ser convidado.
O que é certo é que todos nós temos um percurso de tempo percorrido e um outro tanto, quem sabe, por percorrer. Ensinaram-nos que com o tempo tudo se resolve. Esse dogma terminou. Pela primeira vez vamos ter de fazer e ensinar, que somos nós próprios que as tem que mudar.
Assim sendo, o melro, resolveu, que não querendo pertencer à geração dos 500 euros , vai emigrar ou em alternativa montar o seu micro negócio.
Será com pena que deixarei de o ter como companhia e irei sentir saudades, mas mal por mal, prefiro sentir saudades dele em vida do que sentir a dor das saudades por ele, depois de nos deixar.
Voa melro, voa, muda o teu destino, como o agulheiro fazia para mudar as linhas do comboio. O mundo não voltará a ser o mesmo e até os provérbios vão mudar.
“Valem mais dois melros a voar do que um nas mãos de um explorador”. – disse o melro.
Aforismos...
"Adia tudo. Nunca se deve fazer hoje o que se pode deixar de fazer também amanhã. Nem mesmo é necessário que se faça qualquer coisa, amanhã ou hoje."
"Dar bons conselhos é insultar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. E, de mais a mais, os actos alheios devem ter a vantagem de não serem também nossos. Apenas é compreensível que se peça conselhos aos outros para saber bem, ao agir ao contrário, que somos bem nós, bem em desacordo com a Outragem."
Bernardo Soares [personagem literária (heterónimo) de Fernando Pessoa]
Creio...
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o amor tem asas de ouro. Ámen.
Natália Correia
Saramago
j. saramago
No curral
O dedo e a lua
Anedota
Uma mulher entra numa farmácia e diz...
-Por favor, quero comprar arsénico.
O farmacêutico pergunta:
- Qual a finalidade?
- Matar o meu marido.
- Mas, não posso vender isso para esse fim!
A mulher abre a mala e tira uma fotografia do marido na cama com a mulher do farmacêutico...
- Ah, não sabia que a senhora tinha receita!!!
ELOGIO AO AMOR
Já ninguém se apaixona?
O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
Miguel Esteves Cardoso
Uma história de vida
Um grupo de jovens licenciados, todos bem sucedidos nas carreiras, decidiram fazer uma visita a um velho professor da faculdade,agora reformado. Durante a visita, a conversa dos jovens alongou-se em lamentos sobre o imenso stress que tinha tomado conta das suas vidas e do seu trabalho. O professor não fez qualquer comentário sobre isso e perguntou se gostariam de tomar uma chávena de chocolate quente.
Todos se mostraram interessados e o professor dirigiu-se à cozinha, de onde regressou vários minutos depois com uma grande chaleira e uma grande quantidade de chávenas, todas diferentes - de fina porcelana e de rústico barro, de simples vidro e de cristal, umas com aspecto vulgar e outras caríssimas.
Apenas disse aos jovens para se servirem à vontade. Quando já todos tinham uma chávena de chocolate quente na mão,disse-lhes-
Reparem como todos escolheram as chávenas mais bonitas e dispendiosas,deixando ficar as mais vulgares e baratas...
Embora seja normal que cada um pretenda para si o melhor, é isso a origem dos vossos problemas e stress. A chávena por onde estais a beber não acrescenta nada à qualidade do chocolate quente.
Na maioria dos casos é apenas uma chávena mais requintada e algumas nem deixam ver o que estais a beber. O que vós realmente queríeis era o chocolate quente, não a chávena; mas fostes conscientemente para as chávenas melhores... Enquanto todos confirmavam, mais ou menos embaraçados, a observação do professor, este continuou:
Considerai agora o seguinte:
A vida é o chocolate quente; o dinheiro e a posição social são as chávenas. Estas são apenas meios de conter e servir a vida. A chávena que cada um possui não define nem altera a qualidade da vossa
vida. Por vezes, ao concentrarmo-nos apenas na chávena acabamos por nem apreciar o chocolate quente que Deus nos ofereceu.As pessoas mais felizes nem sempre têm o melhor de tudo,apenas sabem aproveitar ao máximo tudo o que têm.
Vivei com simplicidade. Amai generosamente. Ajudai-vos uns aos outros com empenho. Falai com gentileza.
E apreciai o vosso chocolate quente...
A Alegria da Praça
Poderá ser um cliché usar estas frases feitas, mas até agora (acho que) elas têm dado resultados, o último foi o convite para ir ao programa das manhas da RTP1, Praça da Alegria emitido em directo dos estúdios do Monte da Virgem (Gaia), todos os dias para o País através da RTP e para o Mundo através da RTPinternacional e restantes canais RTP.
Da minha perspectiva televisiva, não é um dos melhores programas de televisão, talvez na altura em que apareceu tenha sido uma novidade, mas não tem acompanhado ao mesmo ritmo a expansão da televisão. Sem dúvida, que a saída do Manuel Luís Goucha, há 5anos foi saudável para o programa, porque apesar de ser (na altura) um dos programas mais acarinhados do público era só aquilo, não se via hipóteses de expansão, inovação. Entretanto com a entrada do Jorge Gabriel e da "subida" da Sónia Araújo o programa melhorou, ganhou cor, e vida fora dele, o que considero fundamental para um programa diário.
Em relação à minha experiência na última terça-feira (13/01), coincidiu com aquilo que esperava e conhecia através dos media. Um edifício um tanto ou quanto degradado, mal tratado, resultado dos longos anos de serviço com reduzida manutenção. Mas a compensar essa lacuna, há o factor humano (mais à frente vão perceber), e desculpem-me o regionalismo, aquela disposição e simpatia "das gentes do norte" que apesar dos meios (técnicos como humanos, porque apesar de serem mais de 2dezenas a trabalhar, um programa deste tipo requer mais gente) arcaicos que têm à disposição tentam dar (e dão) o seu melhor.
Cheguei à RTP eram 9horas da manhã, fui encaminhado na portaria para o edifício do estúdio e lá chegamos. Entretanto fui à descoberta da entrada e deparei-me com dois senhores a fumarem junto a uma porta de vidro que dizia ESTÚDIO, muito inocentemente dirigi-me a eles, apresentei-me e perguntei se era ali o estúdio da Praça, ao que eles responderam afirmativamente, dizendo que íamos (eu mais a equipa do Hóquei Académico de Cambra) entrar na 1ª parte, pouco depois do início do programa, e encaminhou-nos para o interior. Mais tarde vim a perceber que esse senhor que falou comigo era o realizador do programa. Vedetismo? Além de não haver tempo para isso porque o trabalho é muito, não "encaixa" no perfil daquelas pessoas.
E assim, descemos para os camarins, onde encontrei a Joana (uma das produtoras do programa, que me tinha contactado para a nossa incursão), que veio cumprimentar-me como se já nos conhecêssemos há algum tempo (1semana? se calhar nem tanto) e indicou-nos uma sala comprida, onde os atletas poder-se-iam equipar. Uma sala com 3 varões de roupa enormes (daqueles idênticos às lojas) onde repousava todo o tipo de vestuário. A desarrumação reinava na sala e novamente as instalações estavam degradadas com uns estores partidos outros desengonçados, será que ao final de uma semana não haverá ninguém capaz de dar uma vista de olhos e pelo menos tentar organizar as coisas?
Enquanto os atletas se equipavam fui com o meu pai até à caracterização para sermos maquilhados. Três senhoras simpáticas tratavam de outros convidados do programa, e enquanto esperava, chega a Sónia Araújo gravidíssima, dá um: "Bom dia!" no geral e naturalmente, cumprimenta cada um dos presentes com dois beijos. Vedetismo? Para quê, pergunto eu? Dá trabalho e passado uns tempos não interessa para nada.
Já maquilhado subi para o estúdio onde se faziam alguns ensaios de posições com outros convidados, entretanto o assistente de som veio à minha procura para me colocar o microfone de lapela (confesso-vos que me senti como uma mulher a ostentar uma jóia de ouro ao pescoço...afinal de contas, não é todos os dias (por enquanto) que temos um microfone de 3500€ connosco). Já de microfone estava pronto para apresentar o programa, mas não, ainda há um longo caminho até ter tamanha responsabilidade.
Passado um pouco o assistente de realização, um pouco autoritário (mas mais tarde percebi que fazia parte da função, pois tem de cumprir o horário à risca) chamou-nos para ensaiarmos a entrada dos jogadores.
Ensaio feito, eram 9h53, encostamo-nos no "backstage" do estúdio para que pudessem entrar os figurantes (aquelas pessoas que estão no público são contratadas, estão a receber por estarem a desempenhar aquela função). As 10horas estavam muito perto, entra o José Malhoa e as suas partners (diga-se de passagem, não ficavam a dever nada à natureza, mas muito à maquilhagem). A Sónia, junto ao assistente de som, lia pela última vez os cartões com o alinhamento do programa e veio falar comigo a combinar os pormenores da entrevista.
Para mim, nada daquilo era novidade, mas gostei de estar ali, a observar cada pormenor, cada um concentrado a fazer o seu melhor. Modéstia à parte, não estava nervoso. Porquê? Não sei explicar... mas respondo-vos com uma pergunta: Quando estão a fazer algo de que gostam (cozinhar, praticar desporto, conduzir...) sentem-se nervosos? Aquilo é sem dúvida o que gosto, e esta experiência só me certificou ainda mais disso.
Ouve-se: 5...4...3...2... e começa o genérico do programa, seguido da música do Zé Malhoa no melhor do playback. Palmas, conversa com a Sónia, beijinho e até já, e a Sónia parte para o ponto seguinte do alinhamento: DIRECTO à feira da lixa com o Hélder Reis, mas entretanto o sinal de satélite, não ajudou e "foi-se ao ar", e a Sónia recebe a informação pelo auricular e sem se engasgar ou vacilar no discurso avança para o ponto seguinte: entrevista ao HAC, aqui convém salientar, que o previsto era eu e o meu pai entrarmos durante o directo e ficávamos já sentados. Mas sem directo, a Sónia resolveu muito bem o problema, chamando-me e apareci eu do meio das câmaras. Cumprimentei a Sónia com mais dois beijos, e aqui faço uma pausa na emissão, porquê cumprimentar outra vez a Sónia como se não tivesse estado com ela. Obviamente que os telespectadores fazem uma mínima ideia disso, podem não saber como acontecem as coisas, mas calculam.
A entrevista correu pelo melhor, senti que nos ajudamos parte a parte, a Sónia a colocar a questão e eu a responder mas a deixar sempre algo pendente para a questão seguinte o que facilita sempre a função do interlocutor. Palmas, e agradecimentos, e segue o programa para a ginástica, que contou com a participação dos nossos atletas. 10h30 saio do estúdio, não sem antes agradecer e entregar o microfone ao assistente de som e vou novamente até à caracterização, que por esta altura estava cheia, retirar a maquilhagem. Para não esperar muito pergunto onde estão os toalhetes desmaquilhantes e retiro a base. Afinal, se nos ajudarmos mutuamente só facilita o trabalho uns dos outros.
Feito isto, fui ao encontro da Joana (produtora) que me deu os parabéns e disse ter corrido muito bem, e pedi-lhe se me poderia mostrar a régie, ao que ela me respondeu afirmativamente, e seguimos de novo para o piso do estúdio mas para uma sala contígua e aí pude consolar-me, estava no paraíso. Os técnicos de som mais uma vez muito simpáticos, com um olho no monitor (ou não fosse o programa em directo), e outro a olhar para mim, a perguntar o que tinha achado e se queria saber alguma coisa. Coloquei as minhas questões, que agora não interessam nada e fiquei ali a ver o programa até ao intervalo. Quando soou o separador sonoro da RTP, notou-se um respirar fundo colectivo, um "desprender" de concentração. E ouvia-se as primeiras vozes, da coordenadora do programa aborrecida por naquele dia tudo avariar (referindo-se aos problemas com o directo do Hélder). E novamente saltou à vista os meios arcaicos de que dispõem, uma mesa de mistura de video XPTO, mas as televisões de visionamento, antiquadas e mal acomadadas. A superficie de trabalho pequena para a quantidade de ferramentas necessárias.
Fui abordado pelo responsável de mistura de imagem (que segue as ordens do realizador) que mais uma vez parabenizou o projecto, e disse que tinha gostado muito do projecto e das reportagens anteriores.
Eram 11h15, quando saí do edifício acompanhado pela Joana, ainda abusei um pouco em pedir para ir ver o estúdio de informação no edifício ao lado, mas ela como sempre atenciosa não disse "Não", foi ver se tinha alguém das relações públicas, porque ela obviamente não podia deixar o programa, mas não foi possível o que só vem abrir de novo aqueles portões para a minha visita.
No final de contas, que já vou longo e o satélite pode falhar, foi mais uma experiência que como todas as outras me enriqueceu, e que de certo contribuiu para a minha formação televisiva!
Um bem-haja a Todos!
Beijos e Abraços,
Pedro Moreira
Desafio o Pedro
"Partido" Missão Minho - Camilo Castelo Branco vs. Manuel Monteiro
O post que segue não versa directamente sobre política mas, outrossim, sobre uma análise de como tudo na política se repete... mais cedo ou mais tarde.
Li hoje na blogosfera que Manuel Monteiro se prepara para ser o candidato do "partido" Missão Minho às legislativas de 2009. Até aqui nada de estranhar.
Como primeira proposta arrojada, Manuel Monteiro propôs ao "tal" Sócrates, e cito, «isolar Braga do resto do país»!!!
Mais acode ao "tal" Sócrates que crie em Braga - e cito novamente - «uma zona franca interdita aos bancos, às instituições financeiras, aos especuladores, aos que lavam dinheiro. Proponho uma zona franca para os empresários, seja qual for o seu sector de actividade, cuja vontade esteja associada ao desenvolvimento da região.».
Manuel Monteiro que em tempos desceu à "capital", refugiado agora pelo Alto Minho fez-me recordar um famoso personagem Camiliano, de seu nome Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda... sem mais!!!
Deixo-vos um trecho de um dos mais notáveis livros da literatura portuguesa, escrito em 1845 (!!!) e, ao que me parece, descreve, maravilhosamente, o actual e "modernaço" Manuel Monteiro. Cá vai:
«Em suma, Calisto era legitimista quieto, calado, e incapaz de empecer a roda do progresso, contanto que o progresso não lhe entrasse em casa, nem o quisesse levar consigo.
Prova cabal de sua tolerância foi ele aceitar em 1840 a presidência municipal de Miranda. Na primeira sessão camarária falou de feitio e jeito que os ouvintes cuidavam estar escutando um alcaide do século XV levantando do seu jazigo da catedral. Queria ele que se restaurassem as leis do foral dado a Miranda pelo monarca fundador. Este requerimento gelou de espanto os vereadores; destes, os que puderam degelar-se, riram na cara do seu presidente, e emendaram a galhofa dizendo que a humanidade havia já caminhado sete séculos depois que Miranda tivera foral.
– Pois se caminhou – replicou o presidente – não caminhou direita. Os homens são sempre os mesmos e quejandos; as leis devem ser sempre as mesmas.
– Mas… – retorquiu a oposição ilustrada – o regímen municipal expirou em 1211, senhor presidente! V.ª Ex.ª não ignora que há hoje um código de leis comuns de todo território português, e que desde Afonso II se estatuíram leis gerais. V.ª Ex.ª decerto leu isto…
– Li – atalhou Calisto de Barbuda – mas reprovo!
– Pois seria útil e racional que V.ª Ex.ª aprovasse.
– Útil a quem? – perguntou o presidente.
– Ao município – responderam.
– Aprovem os senhores vereadores, e façam obra por essas leis, que eu despeço-me disto. Tenho o governo de minha casa, onde sou rei e governo, segundo os forais da antiga honra portuguesa.
Disse; saiu; e nunca mais voltou à Câmara.»
Actual, não?
P.S.: Quem acha que o "Manel" vai acabar como o Calisto a governar lá a casa? Assim deixe a mulher!
A RAINHA
Mas tu és a rainha.
Quando vais pela rua,
E, quando surges,
Apenas tu e eu,
Pedro
Para nós já não causa surpresa a dimensão intrínseca, áudio visual que este pequeno grande homem , possui, mas nós que o conhecemos desde miúdo e acompanhamos a sua evolução queremos dele mais, e este mais, é que ele só mostra ainda a ponta do iceberg que há em si.
Gostei muito da tonalidade vocal, da volumetria respiratória , do seu “look” politicamente correcto para aquele programa e da tonalidade do vestuário que tenho a certeza foi escolhido a pensar nos fotogramas e na qualidade da imagem que ia transmitir.
Gostei também da forma despretensiosa, apesar de “profissional” com que ele dá a conhecer a sua actividade e da forma como ele colabora numa associação da sua terra e a projecta para o mundo.
O Pedro, saberá também lidar com as luzes da ribalta, com a inveja dos medíocres e com os dissabores que o sucesso arrasta, mas o que ele sabe e saberá é que poderá contar com todos aqueles que lhe são mais próximos e dos fãs, nos quais eu me incluo. Por isso apenas te podemos dizer: - Continua, Pedro, aquilo que te poderá parecer o máximo hoje, é apenas um pequeno passo, para o potencial que tens dentro de ti.
E agora vou dar a resposta, pela razão é que ele ainda não foi convidado para a SIC. É que o Ti Balmesão já avisou o Rodrigo Guedes de Carvalho, que o Herman José lhe tinha dito que havia um rapaz de seu nome Pedro, que ia ser o futuro pivot da SIC e eles estão à espera que o Pedro acabe o estudos, para mudar o estúdio para Carnaxide. Et, voilá …
Para terminar, desculpem este atrevimento, mas o que fazem as raparigas deste país? Andam todas a dormir…? É que o Ronaldo à beira do Pedro, nem para os calcanhares. Mexam-se meninas…depois não digam que não avisei.
Eu quero ir pr'a ilha....
O governo do Estado de Queensland esclarece que o candidato não precisa de qualificações académicas, mas apenas saber mergulhar, nadar e ter espírito aventureiro. Na ilha de Hamilton, o escolhido terá acomodação gratuita numa casa de três quartos com vista para o mar, além de um buggy para transporte na ilha. Além das tarefas rotineiras, o “empregado” também deverá manter blogs, diário de fotos e vídeos sobre o trabalho. Os candidatos devem preencher uma ficha de inscrição no sítio http://www.islandreefjob.com/en/ e enviar um vídeo de 60 segundos para participar do processo de selecção, que culminará com uma entrevista. As inscrições estão abertas até 22 de Fevereiro e o nome do eleito será anunciado no dia 6 de Maio. O início de funções está agendado para o início de Julho. Uma oportunidade que ninguém deve deixar escapar!
Anedota
Ronaldo no topo do Mundo!
Classificação final:
1. Cristiano Ronaldo 935 votos
2. Messi 678
3. Fernando Torres 203
4. Kaká 183
5. Xavi 155
Um cheirinho a Carnaval!
Com o Carnaval ai à porta deixo aqui uma canção tradicional brasileira (Fundo de Quintal - A batucada dos nossos tantãs) para alegrar os vossos próximos dias. Uma homenagem também para o nosso Vasco, que este ano vai ser Rei(s) na bateria da escola de samba "Costa de Prata", em Ovar! Dancem! Viva o ritmo! :) Beijos e abraços
Há gente muito estúpida!
ECLIPSE
Sabedoria Popular
A VIDA
Anedota
Depois de agradecer os aplausos, o homem pega num pau, dá uma cacetada na cabeça do crocodilo e este abre a boca.
O homem desaperta a braguilha, ajoelha-se e coloca o pénis na boca do crocodilo.
Começam a rufar os tambores e o público faz silêncio total.
O homem pega novamente no pau e dá segunda cacetada na cabeça do crocodilo.
Este começa a fechar a boca lentamente.
- Uaaahhh!!! - Ouve-se a assistência.
O crocodilo, quando está quase a fechar a boca totalmente, pára!!!
Na assistência o silêncio é geral. Apenas se ouvem o rufar dos tambores.
O homem dá uma terceira cacetada na cabeça do crocodilo e este abre totalmente a boca.
O público explode em aplausos e a orquestra começa a tocar.
O homem põe-se de pé, aperta a braguilha e num tom desafiador pergunta à assistência:
- Alguém é capaz de fazer isto?
Responde uma loira no meio da assistência:
- Eu faço!!! Só não gosto que me batam na cabeça.
"No women, no cry" de luto!
O compositor Vincent Ford, autor de "No Woman, No Cry", clássico do reggae consagrado na voz de Bob Marley, morreu na Jamaica, aos 68 anos. A canção, que surgiu no álbum "Natty dread", lançado por Marley em 1974, foi inspirada pelo gueto de Trench Town, em Kingston, onde Marley e Ford viveram nos anos 1960. Ford recebeu os créditos pela canção, mas alguns críticos defendem que foi Marley que a escreveu e concedeu a Ford a autoria para ajudá-lo a sustentar-se com a renda de royalties. Recorde-se que Marley, ainda hoje considerado um dos heróis nacionais mais adorados da Jamaica, morreu de cancro em Miami em 1981 com 36 anos.