À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta,inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e espaços
E acorda das ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermenha.
Sophia de melo Breyner
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