Momentos há em que a toda a nossa volta os objectos se tornam insuportáveis como se nos roubassem o ar, como se neles houvesse uma respiração onde o ar e a luz interviessem simultaneamente. Entre os sabores que tocam no meu espÃrito procuro então o que melhor me possa devolver à transparência, não a dos espelhos ou dos vidros, que a literalidade impregna, mas a abrupta transparência dos sentidos. O que procuro está no mundo dos afectos, nas manhãs da sensibilidade nas tardes de amor Poderá estar tambem nas noites de sonhos, nao como a de hoje que foi "branca" mas nos carinhos e nos afectos duma transparencia em que o que se pode dizer não é tão importante como o tom em que se diz.
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