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O maravilhoso mundo do inconsciente...

Hoje, na viagem de regresso a casa, depois de mais um dia de trabalho, vinha a ouvir rádio e, numa sequência de músicas comerciais, começou a tocar Mark Knopfler. De forma mecânica, mal ouvi o seu inconfundível timbre de voz, procurei outra estação de rádio e, de imediato, questionei aquele acto quase impensado. Então lembrei-me: nas férias do Verão de 1985 fui com os meus pais para Benidorm; estava no top um disco dos Dire Straits (um, cuja capa era uma guitarra num fundo em que se via o céu muito azul...honestamente, não recordo o nome), e, durante toda a viagem ouvimos ininterruptamente as música do referido album (em cassete, na altura). Ao chegar a casa tivemos um acidente de viação grave que me podia ter deixado orfã. Nunca mais gostei de ouvir Dire Straits. Hoje, o meu inconciente protegeu-me, sem eu querer, de revivenciar o sofrimento que experimentei nessa altura, por mera associação de um tom de voz...
Incrível, não é?
Beijocas!