Esta semana tive a oportunidade de assistir a uma situação notável! Em primeiro lugar, a gritaria insurdecedora de uma criança de 5 anos que exigia um "tamagichi" à mãe que, claramente saturada e sem se conseguir impor depressa o ofereceu,...em segundo lugar, a forma como a pequena lidava com o objecto,...Foi-lhe dito que, quando apitasse, significava que seria necessário dar-lhe aquilo que viesse indicado como carência, ou seja, comida, troca de fralda, carinho, cuidados médicos, entre outras coisas...No entanto, o desespero para "brincar" era tanto que se negligenciou a atenção pelas instruções,...
Foi curioso quando o robot apitou a primeira vez! Sem saber o que fazer, a criança desata numa choradeira receando a morte do "tamagichi", a mão dobrava e desdobrava o papel das instruções cuja versão portuguesa vinha em último lugar e na famosa versão "Herbert Richard" (que me desculpe o senhor), e o aparelho começou a saltar de mão em mão dos presentes, na tentaviva desesperada de "acalmar" o objecto...Num golpe de sorte (disse a pessoa que foi por acaso) alguém conseguiu satisfazer o dito cujo, mesmo sem saber qual era a sua necessidade. A criança soltou um grito de felicidade e abraçou a "salvadora" da vida do seu mais recente brinquedo!
Esta vai ser a gera do tamagochi: não sabe controlar a ansiedade, quer tudo para ontem, no sentido da obtenção do prazer, no imediato; não sabe aceitar um não, exige, sem que sobre ela exercem pulso; à primeira dificuldade, não consegue resolver os problemas e depressa os descarta para os outros,...
A "culpa" não é só da criança,...é principalmente de quem permite que este tipo de situações decorra,...
A reflectir!
Beijocas!!!
0 koices:
Enviar um comentário