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A árvore, a floresta e o rebanho


O direito à indignação presume uma injustiça. Essa injustiça presume luta de interesses. Vem isto a propósito da recente tentativa de isentar os jogadores da Selecção Nacional de Irs nos prémios do mundial de futebol.
Sinceramente eu acho que isto se tratou de uma manobra estratégica do Presidente da FPF, não com o intuito de conseguir a cuja dita isenção de Irs, mas antes de se posicionar claramente em defesa de um grupo que o atirou para além do que alguma vez lúcidamente visionou. Como defensor dos interesses corporativos, penso que foi inteligente, sabendo que de antemão essa tentativa estaria condenada ao fracasso pela população em geral e pela classe política em particular, ganhou conquistando os jogadores, porque foi o único português que se bateu pelos interesses deles. Já repararam que nenhum jogador refutou a pretensão de Madaíl? Os interesse pessoais e a ética não convivem muito bem.
Esta jogada de Madaíl visa única exclusivamente conquistar apoios na comunidade futebolística para continuar à frente dos destinos da FPF.
O que me admirou foi o coro de personalidades bacocas clubísticas terem caído na esparrela. Há sempre gente que no meio da floresta anda há procura de árvores.