A polícia paquistanesa deteve na madrugada de terça-feira, hora local, a líder da oposição Benazir Bhutto. A prisão, que durará sete dias, segundo informou a polícia e o partido de Bhutto, deu-se horas antes de encabeçar una manifestação de protesto contra o estado de excepção ditado pelo Presidente, Pervez Musharraf.
A detenção acontece pouco antes de a duas vezes Primeira Ministra começar uma "longa marcha" de três ou quatro dias percorrendo os 270 kilómetros que separam Lahore da capital, Islamabad, para pedir ao general que abandone a chefia das Forças Armadas, que anule o estado de excepção e que liberte os milhares de detidos, muitos dos quais do seu partido.
Bhutto tinha chamado previamente os paquistaneses de todos os quadrantes a unir-se à caravana de veículos contra o estado de excepção decretado por Musharraf a 3 de Novembro e assegurado que a faria mesmo que a polícia tentasse impedi-la.
O Presidente despoletou uma onda de protestos quando a 3 de Novembro suspendeu a Constituição, reduziu a liberdade de imprensa, despediu a maioria dos juízes, encarcerou advogados e deteve milhares de simpatizantes da oposição e activistas em favor dos direitos humanos.
A detenção acontece pouco antes de a duas vezes Primeira Ministra começar uma "longa marcha" de três ou quatro dias percorrendo os 270 kilómetros que separam Lahore da capital, Islamabad, para pedir ao general que abandone a chefia das Forças Armadas, que anule o estado de excepção e que liberte os milhares de detidos, muitos dos quais do seu partido.
Bhutto tinha chamado previamente os paquistaneses de todos os quadrantes a unir-se à caravana de veículos contra o estado de excepção decretado por Musharraf a 3 de Novembro e assegurado que a faria mesmo que a polícia tentasse impedi-la.
O Presidente despoletou uma onda de protestos quando a 3 de Novembro suspendeu a Constituição, reduziu a liberdade de imprensa, despediu a maioria dos juízes, encarcerou advogados e deteve milhares de simpatizantes da oposição e activistas em favor dos direitos humanos.
A crise neste país, que possui armas nucleares, desencadeou alarme sobre a sua estabilidade e Musharraf foi pressionado pelos seus aliados ocidentais e rivais políticos para que volte a pôr o Paquistão no caminho da democracia.
O Vice-Ministro da Informação Tariq Azim Khan, disse à Reuters na segunda-feira que "as manifestações e protestos estão proibidos, não saõ permitidos", e que "aquele que infringir a lei será punido".
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( Público.es )
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