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A árvore e a floresta

Começo esta carta com uma breve declaração de interesses: sou bancário, e exerço funções no BPN – Agência do Funchal.

Venho pela presente carta lavrar um veemente protesto e manifestar o mais absoluto repúdio pela forma vil e abjecta com que o Sr. Ricardo Costa, “jornalista” da SIC Notícias, tem vindo nos últimos dias a referir-se a este banco, e principalmente aos seus funcionários.

Não lhe bastando os ataques virulentos e sucessivos à Instituição - “um banco que não presta e que devia ter morrido às mãos do mercado”, Ricardo Costa lançou uma vergonhosa nuvem de suspeição sobre todos os colaboradores (actuais e passados) do BPN, acusando-os de “do porteiro à Administração, qualquer pessoa que diga que não sabia o que se passava no banco, está a mentir…”.

Isto é gravíssimo! Para além de defender que milhares de clientes e funcionários mereciam sofrer e pagar por erros alheios, este energúmeno ainda pretende enlamear a idoneidade e brio profissional de dois milhares de bancários, metendo-os a todos no mesmo saco, como se de vulgares criminosos se tratassem…

Onde foi Ricardo Costa buscar tanta má-fé? Que razões obscuras o levam a destilar tanta raiva? Quem lhe encomendou este odioso frete? Porque isto não é mais do que uma tentativa de homicídio, que pretende assassinar o carácter de pessoas sérias e honestas, que estão a sofrer com a actual incerteza quanto ao seu futuro, que vestiram e suaram uma camisola, e que são reconhecidas pela qualidade do seu trabalho, e pelo juiz mais rigoroso e sincero – os clientes!

Este episódio de “nacionalização política”, cujos verdadeiros contornos e motivações talvez nunca sejam conhecidos, é suficientemente triste para dispensar comentários deste jaez, que acima de tudo revelam a crueldade dum indivíduo totalmente desprovido de carácter, que arrota opiniões gratuitas sem medir o alcance devastador dessas alarvidades.

Espero sinceramente que alguém tenha o bom senso de proceder judicialmente contra o Sr. Ricardo Costa, ou que pelo menos alguém mais responsável, como por exemplo o seu maninho autarca, lhe dê um puxão de orelhas e o convença a moderar a diarreia verbal.

Mas como provavelmente seria considerado inimputável, só posso terminar desejando a esse senhor as maiores felicidades, augurando-lhe um futuro brilhante, neste País cujo poder instituído tão bem sabe premiar aqueles que lhe fazem o trabalho sujo.

PS De facto subscrevo o teor desta carta, porque apesar de nada ter a ver com o BPN, considero os termos usados pelo Ricardo Costa na Sic, exagerados e sobretudo o tom usado, que indicia mais do que um profissional da comunicação deve usar como ética. Simplesmente, reprovável, pelo simples facto de não saber distinguir a árvore da floresta.

        

 

 

2 koices:

Ze Manel disse...

Esse individuo, (não merece que o tratem pelo nome), é um simples ficheiro duma memória que não é minha..

Tenho dito!!

de freitas disse...

Bem...Cadilhe a primeiro-ministro, já!!!

Meus amigos, como certamente alguns de vós saberão( poucos) andei pelas lides jornalísticas 22 longos anos. Entrei cheio de tusa, pensando que ia mudar o mundo, fui perdendo a tusa e o mundo não mudava! Não me promiscui, graças a Deus e à educação que a Dona Lucinda, minha mâezinha querida, e ao sr. Freitas, meu querido pai que Deus o tenha.
Por isso , um dia, depois de reflectir e consultar o meu Mestre, o homem que me meteu nestas andanças, resolvi desistir. Não me revia no jornalismo que se fazia e faz. Vim embora.Era Editor, Chefe de Redacção, enfim. Acabou. Fim de citação! E eu gosto daquilo.
Quando comecei, o dito cujo de que falam devia estar a sair da escola primária, sem se quer ter tido a chance de coleccionar as Victórias ou jogar ao pião!
Estive no primeiro curso superior de jornalismo que se realizou neste País e...estou farto deles, do seu posicionamento asqueroso. Talvez por isso, esteja de fora, não me importo.
Esta gente chegou ao topo por cunhas. No meu tempo só as do sr. António carpinteiro. Ninguém entra por cima, só se for na horizontal...
Mas também não gostaria que se discutisse política nste cantinho. Eu não o quero fazer. Ouvi as tais palavras do Costa, irmão do outro, da Cãmara alfacinha. Más, muito más. Horríveis.

Mas eu conheço-os! há tipos que não conseguem enxergar mais do que vai acima da sua altura. O que se passa na Comunicação Social hoje em dia é um atentado a TUDO! Mas os donos o que querem é estar assim, de mão dada com o Poder, ser também Poder, ainda que tenham prejuízo.

Esta carta é digna de ser apoiada. Pela revolta implícita. Justa!

E no BPN trabalha gente boa! E o Grande Senhor Cadilhe foi mais transparente que o cristal da Vista Alegre. Mas aqui é que residiu o problema: Toca a nacionalizar antes que o Cadilhe se torne uma vedeta! E anteciparam-se com a nacionalização.
Onde andaram estes senhores antes? Onde estava o Vitor Constâncio, tachista do Banco de Potugal, quando no BPN se faziam falcatruas a nível superior e médio e se vendiam carros a mortos na Créditus? Não sei se isto é verdade, mas a verdade é que ouvi tudo isto com nomes e tudo...
O sr. Costa da SIC devia saber destas coisas, devia trabalhar na investigação e não falar de cátedra, mangas de camisa arregaçadas ao lado de quem usa lacinhos de tramelo(no meu tempo era assim que se chamava).
Vivemos num país de cobardes! E habilidosos!

Mas eles é que andam na passerelle! Pois que continuem. Nós continuaremos a indignar-nos. É um direito que nos assiste!
Sou solidário com quem se indignou com a infelicidade do sr. Costa, irmão do outro Costa, ex-ministro e presidente camarário lisboeta.

E , repito, Cadilhe a Primeiro-Ministro!

(Não falo mais de política, nem futebol. Macedo, por favor, não me provoques! Vai atrás do gajo do vidro...)

Ze Manel disse...

Esse individuo, (não merece que o tratem pelo nome), é um simples ficheiro duma memória que não é minha..

Tenho dito!!

de freitas disse...

Bem...Cadilhe a primeiro-ministro, já!!!

Meus amigos, como certamente alguns de vós saberão( poucos) andei pelas lides jornalísticas 22 longos anos. Entrei cheio de tusa, pensando que ia mudar o mundo, fui perdendo a tusa e o mundo não mudava! Não me promiscui, graças a Deus e à educação que a Dona Lucinda, minha mâezinha querida, e ao sr. Freitas, meu querido pai que Deus o tenha.
Por isso , um dia, depois de reflectir e consultar o meu Mestre, o homem que me meteu nestas andanças, resolvi desistir. Não me revia no jornalismo que se fazia e faz. Vim embora.Era Editor, Chefe de Redacção, enfim. Acabou. Fim de citação! E eu gosto daquilo.
Quando comecei, o dito cujo de que falam devia estar a sair da escola primária, sem se quer ter tido a chance de coleccionar as Victórias ou jogar ao pião!
Estive no primeiro curso superior de jornalismo que se realizou neste País e...estou farto deles, do seu posicionamento asqueroso. Talvez por isso, esteja de fora, não me importo.
Esta gente chegou ao topo por cunhas. No meu tempo só as do sr. António carpinteiro. Ninguém entra por cima, só se for na horizontal...
Mas também não gostaria que se discutisse política nste cantinho. Eu não o quero fazer. Ouvi as tais palavras do Costa, irmão do outro, da Cãmara alfacinha. Más, muito más. Horríveis.

Mas eu conheço-os! há tipos que não conseguem enxergar mais do que vai acima da sua altura. O que se passa na Comunicação Social hoje em dia é um atentado a TUDO! Mas os donos o que querem é estar assim, de mão dada com o Poder, ser também Poder, ainda que tenham prejuízo.

Esta carta é digna de ser apoiada. Pela revolta implícita. Justa!

E no BPN trabalha gente boa! E o Grande Senhor Cadilhe foi mais transparente que o cristal da Vista Alegre. Mas aqui é que residiu o problema: Toca a nacionalizar antes que o Cadilhe se torne uma vedeta! E anteciparam-se com a nacionalização.
Onde andaram estes senhores antes? Onde estava o Vitor Constâncio, tachista do Banco de Potugal, quando no BPN se faziam falcatruas a nível superior e médio e se vendiam carros a mortos na Créditus? Não sei se isto é verdade, mas a verdade é que ouvi tudo isto com nomes e tudo...
O sr. Costa da SIC devia saber destas coisas, devia trabalhar na investigação e não falar de cátedra, mangas de camisa arregaçadas ao lado de quem usa lacinhos de tramelo(no meu tempo era assim que se chamava).
Vivemos num país de cobardes! E habilidosos!

Mas eles é que andam na passerelle! Pois que continuem. Nós continuaremos a indignar-nos. É um direito que nos assiste!
Sou solidário com quem se indignou com a infelicidade do sr. Costa, irmão do outro Costa, ex-ministro e presidente camarário lisboeta.

E , repito, Cadilhe a Primeiro-Ministro!

(Não falo mais de política, nem futebol. Macedo, por favor, não me provoques! Vai atrás do gajo do vidro...)