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O futebol e a inocência

O futebol está a tornar-se num esqueleto de carne fresca que todos os abutres pretendem disputar. Cimenta-se a ideia de que para o futebol, como defendia César, não chega ser sério, tem também de parece-lo. Mas tudo isto são ideias feitas, comuns e comungadas pelas maiorias.
E é aqui que entroncam os conflitos. Quem tem a visão tubular do fenómeno, poderá ter e tem um grande impacto mediático, poderá e pode fazer ir ao rubro as suas clientelas, mas não deixará nunca de ser sectário. Portanto o enquadramento requer um novo estatuto, tal como quando um treinador da 1ª liga passa a treinador da Selecção Nacional, ou um 1º ministro para a Presidente da República. O estatuto faz com que as “partes” reenquadrem o seu posicionamento e se respeitem institucionalmente. Assim sendo, conclui-se que o poder sectário é um vírus, ele existe, ele exerce-se, ele estimula-se, ele é aceite e muitas vezes reclamado pelas massas acéfalas.
Então temos aqui o primeiro e único ponto da ordem de trabalhos. Como combater esse vírus? Ignorando-o, reenquadrando-o, desvalorizando-o, compreendo-o ou criando um anti-virus?
Após várias tentativas e ensaios nos melhores laboratórios mundiais, finalmente acabo de receber a fórmula que aqui vos deixo e que vos exorto a aplicar.
Regra nº 1. Nunca deixes de amar o futebol
Regra nº 2. Nunca te esqueças na regra nº1