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Em memória

No "pogrom" de Lisboa de 19 de Abril de 1506, durante o reinado do Rei Manuel I, um "cristão-novo" (judeu obrigado a converter-se ao catolicismo sob pena de morte) expressa as suas dúvidas sobre as visões milagrosas na Igreja de S. Domingos em Lisboa. Como consequência, cerca de 4000 judeus, homens, mulheres e crianças, foram massacrados pela população católica, incitados por frades dominicanos. Os judeus foram acusados, entre outros "males", de deicídio e de serem a causa da profunda seca que assolava o país. A matança durou três dias.No seguimento deste massacre, do clima de crescente anti-semitismo em Portugal e do estabelecimento da Inquisição, (o tribunal da Inquisição entrou em funcionamento em 1540 e perdurou até 1821) muitas famílias judaicas fugiram do país.