Ainda ninguem me disse que eu olhava como os melros, mas que posiciono a cabecita como eles lá isso é verdade e até conheço mais pessoas assim. Dei comigo a pensar que era um previlegiado, porque posso observa-los diáriamente sem me deslocar e ter de pagar por isso. De uma situação de constrangimento transformei-a numa de prazer. Ora isto vem a propósito de que muitas vezes em situações de privações podemos sempre transforma-las, molda-las, ajusta-las e tornar a vida mais suave e muitas vezes em proveito próprio. Hoje o melro virou-me o rabo e agitava-o espaçadamente. O meu primeiro pensamento foi:"Estás a provocar-me". Senti que lhe deu gozo fazer aquilo, tantas foram as insistências e as vezes que rodava a cabeça para ver se eu o estava a ver. E pensei..., um melro destes perfumado a Angels, de colants, ligueiro e presilha com cuequinha de fio dental, de noite e ás escuras era um figo...e ri-me perdidamente, como estou a rir agora pela mente preversa que um homem pode ter quando está´no seu perfeito juizo como os tolos. Mas o mais curioso foi o que pensou o melro. Quem quer adivinhar?
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