Não deixo cair a minha causa por duas coisas: esgotei os meus poderes pessoais e saio com a certeza absoluta, factual, que meti na agenda política um tema que não estava lá, que é fundamental para a democracia e que não vai sair tão cedo. (...) Isto é dos temas mais graves e mais importantes do regime democrático.
(...) Plantei uma árvore que se vai transformar numa floresta. Será uma floresta de enganos?
(...) O drama é haver quem tenha a lata de dizer, sobre a corrupção, que "o melhor é não ir por aí". Isso é a consagração, aos olhos da opinião pública, da irresponsabilidade da própria Assembleia. Se a Assembleia não tem nem quer ter informação sobre a corrupção, se se demite deste combate, então fica esvaziada, desprestigiada e totalmente infantilizada aos olhos da opinião pública.
( João Cravinho, em entrevista publicada no "Público" de 2007.01.26 , a propósito do seu pacote anticorrupção, que acabou por ser praticamente todo chumbado pelo seu partido )
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