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O Melro


O melro hoje estava muito "murcho". No seu poleiro, mas ensopado pela chuva miudinha, molha parvos ou molha tolos, consoante se esteja em Lisboa ou no Porto. È possivel que o "post" de ontem o tenha deixado abatido, mas nunca será de confiar, porque esta espécie tem a coluna muito flexivel, flexivel de mais para o meu gosto. O giro é o coro das damas de honor que sussurram "Ele não tem culpa, culpa tem quem o pôs naquele lugar", o que não deixando de ser verdade não o iliba de poder ser um melro responsável. Meu grande melro, comigo ouvirás sempre o que penso e o que sinto e se quiseres comer, comes, se não quiseres, deixa ficar, como diz uma amiga minha, apesar de me pareceres mais, seres daqueles que provam de tudo e não comem nada.