Hoje passei a tarde inteira com a minha melhor amiga. Conheci-a no liceu e, desde logo, surgiu uma empatia enorme entre ambas; lembro-me que, depois de estarmos juntas nas aulas, passávamos horas ao telefone, que me valiam sérios sermões dos meus pais...
Tiramos cursos superiores diferentes, em Universidades distintas e nunca perdemos o contacto. Aos fins-de-semana punhamos a conversa em dia e, no mínimo, uma vez por mês, íamos jantar fora...a cumplicidade ía aos pormenores mais íntimos; conheci todos os seus namorados e vice-versa; choramos e rimos muito no ombro uma da outra...
Há cerca de 5 anos, ela casou e foi morar para Aveiro; passamos a estar juntas na véspera de Natal e pontualmente nos dias do nosso aniversário.
Hoje combinamos uma saída; tirei a tarde só para ela e ela para mim...soube a pouco, mas foi indescritível a sensação que vivi! A empatia permanece, tal como quando tinhamos 13 anos...
Caminhamos kms e "demos à lingua", que não foi brincadeira (acho que só tenho forças para comer uma sopa, tomar um banho e adormecer a ver o Herman, se conseguir ver alguma coisa)... Ficou combinado um jantar em minha casa e outro na casa dela...
Há, de facto, coisas que não desaparecem com o tempo, nem com a distância física. Sei que ela estará sempre disponível para mim, assim como eu, para ela!
Para ela, uma homenagem; para vocês, beijocas!
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